sábado, 5 de outubro de 2013

Wonder Boy in Monster Land

por Andre-Spike

Wonder Boy: Monster Land para arcade

Olá amigos como estão? Não sei bem se isso é a idade chegando, mas tem dias que a gente simplesmente acorda meio nostálgico. Particularmente, comigo isso acontece quase sempre. Não é a toa que tive essa ideia de criar um blog somente pra falar de video games jurássicos. Não contente com o meu outro blog o "South Town Memories", que acabou ficando limitado a jogos da SNK, resolvi criar esse segundo blog pra falar de todo o resto, o que não é pouca coisa!

Por esses dias estava me lembrando de esquecido um clássico da SEGA que fez história na geração dos 8 bits, a série: Wonder Boy. Os 2 primeiros jogos joguei exaustivamente no meu cansado Master System II lá pelo ano de 91, apesar de só saber que ambos eram de uma mesma série anos mais tarde.


O primeiro Wonder Boy para arcade

Isso porque Wonder Boy foi uma franquia que no Brasil acabou ficando camuflada pela Tec Toy como jogos da "Turma da Mônica", célebre personagem dos quadrinhos criado pelo cartunista Maurício de Souza, que diga-se de passagem sou fã declarado e ainda guardo minhas pilhas de gibis da infância. Joguei por um bom tempo o excelente "Mônica no Castelo do Dragão" realmente orgulhoso, acreditando que se tratava realmente um jogo brasileiro. Um jogo tão bom que estava entre os melhores do Master System!

A capa de Mônica no Castelo do Dragão trazia alguns dos principais monstros do jogo no traço 
característico do gibi

Até que um belo dia indo à uma imensa locadora de uma cidade vizinha, e com centenas de cartuchos pra escolher, depois de ficar horas movendo as capinhas em busca de uma novidade me deparei com "Wonder Boy in Monster Land". Como eu gostava bastante do primeiro "Wonder Boy", o qual sempre que podia pegava emprestado, na hora pensei que minha busca tinha terminado. Mas ainda bem que ao olhar a parte de trás da capa fui detalhista a ponto de perceber que aquelas imagens me eram familiares, e que ja conhecia muito bem aquele jogo inconfundível.



Então eu descobri que na verdade os jogos da Mônica no Master System nada mais eram do que versões modificadas de jogos da série Wonder Boy, os quais a SEGA vendia os direitos. Que decepção! D:

Mas outra coisa interessante dessa história e que e só vim a descobrir mais tarde ainda, é que a franquia Wonder Boy é originária dos arcades, mas nem de longe ela foi conhecida pelo Brasil como tal, pois nunca foi lançada por aqui neste formato. O primeiro jogo da série ainda tem alguma cara de jogo para arcade, pela sua jogabiliade dinâmica de um jogo de plataforma bem simples.

Flyer do arcade


Outra coisa que chama a atenção na série é que o primeiro Wonder Boy fica claramente destoante dos outros, onde o protagonista era um menino da pré história que atira machadinhas e usa uma tanga, com cenários que se passam em florestas, cavernas, etc. Pra no segundo jogo acontecer uma verdadeira revolução, e tudo isso passa a dar lugar agora à um cenário medieval, com cidades e castelos, e com o pequeno herói empunhando espadas, escudos e armaduras. Como assim?




Um dos criadores, Ryuchi Nishizawa, relata que foi influenciado pelo grande sucesso que os primeiros RPGs como "Dragon Quest" vinham fazendo, e resolveu trazer essa temática pra série Wonder Boy. Basicamente ele quis aproveitar o sucesso que o seu título já havia conquistado, mas é praticamente como se tivesse sido criado um outro jogo.

Mas sendo assim, a história do jogo acaba dando continuidade ao primeiro, e também não tem nada de muito sofisticado. Após salvar sua namorada do terrível rei malvado na aventura anterior, Tom-Tom teve sua fama espalhada por toda Wonder Land. Alguns anos mais tarde quando os monstros liderados pelo MEKA Dragon a invadiram, o garoto foi eleito pelo povo como o único capaz de derrotá-lo.

O fato é que após saber da existência do original para arcade deste jogo que eu gostava tanto, sempre fiquei curioso e me perguntando como seria. Se teria mais elementos, gráficos melhores, e se o port teria sido fiel ou não. Essa ROM já estava perdida no meu pc há uns tempos, inclusive já a havia jogado alguns minutos só pra dizer. Mas como hoje acordei com saudade desse clássico vamos aceitar esse desafio e ir até o final pra tirar todas as dúvidas!


Essa é a tela de título da versão original japonesa, mas eu joguei por uma ROM bootleg que é traduzida em um inglês meio pobrinho. Como no mercado de arcades fazer um jogo apenas pra 1 jogador não é muito viável, é engraçado que o jogo aceita 2 jogadores, que ficariam esperando cada um morrer ou passar de fase pra jogar. Mas me diga, quem em sã consciência ia querer fazer isso?

Pra quem ficou a vida toda jogando o port de 8 bits, as esperadas diferenças gráficas são nítidas. Os sprites de Tom-Tom, monstros e chefes são bem maiores, detalhados e com mais quadros. O design do personagem realmente vai sofrer mudanças mais significativas quando equipar algum item. Ao ponto de que ele inicia o jogo apenas com uma tanga branca (praticamente uma fralda) e as espadas vão mudando de tamanho e formato.


Os monstros também possuem mais quadros de animação como quando recebem dano. Os inimigos que demoram mais a morrer possuem a bolinha que vai mudando de cor de acordo com o dano recebido, o que no port é restrito aos chefes.

Na ausência de uma tela inventário específica como no "pause", o jogo tenta acomodar de alguma maneira as informações na tela, o que acaba a deixando um pouco menor. Acredito que a tela poderia ter sido arrumada de outra forma, já que nem toda a informação contida nela é relevante pro jogador o tempo inteiro. A sala dos chefes por exemplo ficam bem mais apertadas e são um exemplo claro que esse espaço lateral fez falta.

Os elementos de RPG estão presentes em vários aspectos do jogo, e esse na verdade é um dos grandes diferenciais. A pontuação vai funcionar como um sistema de level-up, onde aos poucos o estoque de energia vai aumentando. O que derruba por terra o que muitos devem estar pensando em relação à esta versão arcade: que independente de ser mais dificil ou não, o sistema de continues por crédito facilitaria a terminar o jogo. Não neste caso, pois toda vez que se usa um continue o placar zera e o estoque de corações fica estagnado. Sem contar que na última fase, os continues não estão mais disponíveis. Acredite, se quiser terminar esse jogo, continues não são uma opção.

Outro elemento chave é o equipamento, uma vez começando o jogo pelado (literalmente), correr atrás de espadas, armaduras e outros itens é também crucial.

As espadas não são itens que dependem de dinheiro, pois a primeira delas você ganha, e a partir daí são adquiridas enfrentando chefes opcionais. Que na verdade não tem nada de opcionais, pois sem fazer esse upgrade das mesmas você não vai conseguir ir muito à frente a menos que seja um "ninja".


Para as espadas é preciso seguir uma sequencia, se você perder alguma delas, não vai ter acesso à mais forte (Sword of Legend). O chefe secreto Demon, é o ultimo nessa sequencia. Por sinal é um dos chefes mais chatinhos do jogo, as bolas de fogo o ficam rodeando e você tem que se enfiar lá dentro para atacá-lo, o que quase sempre resulta em levar dano. É um bom momento pra se gastar todas as armas auxiliares como furacões, bombas e raios.



Pra todo o resto você vai precisar do mesmo que precisa na vida: dinheiro. Matando os monstros é a maneira convencional de conquistá-lo. Mas pelo menos nesse caso aqui, dinheiro cai do céu sim, e em vários pontos existem moedas escondidas que podem ser descobertas ou passando no local ou pulando. Na versão arcade existe um útil "recurso" que facilita muito a vida. Basta que nesses pontos, ao pular você mexa rapidamente o controle pra todas as direções e fique apertando o botão de pulo. Funcionando, ao invés de quantias normais você vai receber algo em torno de 65 gold por moeda. Não é garantido que funcione, depende de sorte, e se você tiver alguma arma auxiliar equipada muitas vezes elas são desperdiçadas (pois acaba apertando pra baixo) mas vale a pena arriscar. Obs.: Nem adianta, não funciona no Master.

As botas ao meu ver são a primeira linha na escolha de compra, visto que andando mais rápido e pulando mais alto é muito mais fácil se posicionar pra atacar os inimigos e principalmente os chefes, como pra ficar colado neles. Outro ponto importante das botas é que existem muitas plataformas pra se pular no jogo e qualquer erro nesse aspecto é fatal, principalmente nas ultimas fases.


As armaduras também são essenciais, ou do contrario qualquer inimigo em um cenário mais adiantado do jogo vão causar danos imensos.

Por últimos os escudos que não existe tanta necessidade de se gastar tanto dinheiro com eles. Isso porque uma vez você comprando o primeiro deles que é o mais barato, ele ja vai fazer a função de forma satisfatória, e na versão arcade alguns inimigos ainda dropam escudos no jogo mais avançado. Eu particularmente não vi muita diferença entre o escudo mais barato e o mais caro, deixe pra comprar por ultimo.

Diferente das espadas, o restante do equipamento não é necessário que se compre todos. Comprando 1, os 2 seguintes são liberados então se pode pular 1 sempre. Mas com as armaduras aconteceu um erro na programação: a armadura de 150 gold aparece antes da de 100 na sequencia, portanto se você quiser comprar a armadura mais forte é necessário que em um momento você faça um downgrade para que ela apareça, ou compre primeiro a mais barata. Engraçado é que esse mesmo erro foi perpetuado no port de Master, e provavelmente em todos os outros.


No fim das contas esta versão arcade é bem mais dificil em vários aspectos:

Posso estar enganado, mas me dá a impressão de que o tempo passa um pouco mais rápido, te forçando a não ser muito lento.

Os inimigos, especialmente os chefes demoram bem mais pra morrer. E aqui não se tem aquela facilidade de quando se levar um dano, ficar piscando e poder passar por dentro dos inimigos. Você acaba muitas vezes encurralado e sendo obrigado a matá-los.

Contra os chefes também é necessário traçar uma estratégia maior e realmente se mover pra não morrer. No port de Master em muitos deles a unica coisa que se precisava fazer era ficar parado atacando que o chefe se jogava em cima de você e levava o dano, como contra o cavaleiro que é um chefe bastante recorrente no jogo. No arcade se você não sair da direção do ataque dele e se posicionar melhor é prejuízo certo.

Os chefes derrotados retornam no meio das fases seguintes, principalmente na última que quase todos voltam.



Outros elementos de RPG:

Um dos chefes do jogo tem uma interessante forma de ser derrotado. Baseado na Esfinge mitológica, em que ela te deixaria passar caso acertasse um enigma, o chefe "Sphinx" tem faz uma pergunta sobre o cotidiano dele. A forma de se saber a resposta é comprando na loja de sucos e recebendo a dica da atendente. Apesar de que nessa versão bootleg em inglês, as perguntas e respostas aparecem meio atrapalhadas.


Existe uma side quest (uma missão opcional), em que o jogador deve obter uma sequência de itens até chegar a um item final. As portas secretas são de grande importancia no jogo, seja pra enfrentar os chefes secretos e obter as espadas, ou pra descobrir os personagens dessa quest. A vantagem é que normalmente o próprio jogo entrega quando existe alguma porta, mas não ocorre sempre. Por via das duvidas eu sempre andava apertando pra cima.


O produto final dessa quest é a opção entre 2 itens: O sino e o rubi. A menos que você já tenha terminado o o jogo algumas vezes, sem o sino fica quase impossível chegar ao final. Isso porque a ultima fase é um enorme labirinto, que quando você toma o caminho errado muita das vezes você retorna ao inicio. O jogo é por tempo, e nesta versão arcade ainda muitos dos chefes retornam pra te infernizar, inclusive os mais dificeis (Demon e Ghost, que na verdade é um porco). Ficar fazendo um loop dessas partes só vai te levar a um lugar: o game over.


O sino vai badalar toda vez que você estiver pegando o caminho correto. O rubi por sua vez, dá um dano extra no Dragão diminuindo um pouco o tempo de combate, mas não é tão vantajoso assim pois o chefe não é dos mais difíceis.

Mas mesmo com tudo isso, o que vai te dar mais dor de cabeça em todos o jogo são 2 míseras plataformas. Sim, essas malditas plataformas me aterrorizavam desde a época que era criança, você já inicia o jogo com medo delas. Elas também tornam mais do que necessário você ter adquirido a melhor bota do jogo. São 2 pequenas plataformas, que você tem que ficar pulando de uma em outras até que elas subam ao topo.

Detalhes importantes: o jogo tem tempo, que passa bem rápido e come sua energia num piscar de olhos. Se você cair volta um bom pedaço do labirinto, e na versão arcade ainda tem que enfrentar novamente alguns chefes. E acredite, cair dessas plataformas é a coisa mais provavel de acontecer, o tempo do pulo é chato, as vezes o personagem trava e não pula, se esperar muito a plataforma desce e não alcança a outra, sem contar que a subida é longa, da uma 3 telas dessa. Hoje parece tudo muito tranquilo né, mas imagine na época jogar até aí pra perder, sem saves, sem nada. Este é um dos principais motivos pra você ter obrigatoriamente a melhor bota do jogo.


Uma vez chegando ao fim do labirinto, você vai ver o cenário mudando pra um visual futurista, o que já causa certa estranheza, e lá está a sala do grande chefe. O Dragão pode levar um dano extra caso você tenha escolhido o rubi, mas ele não é dos chefes mais dificeis do jogo. Se você se posicionar perto dele enquanto pula, sua labareda de fogo não te atinge, e caso ele ataca pelo chão seu escudo da conta de segurar o fogo.



Depois de derrotado, ele assume a sua forma real. Então o MEKA Dragon tem o nome mesmo derivado de "MECH", (mecânico) e o jogo assume mesmo no final uma temática sci-fi inesperada. A estratégia para derrotá-lo é a mesma de antes.

Engraçado essa reviravolta no fim do jogo, onde até um OVNI sai voando do castelo e dá adeus, dando a entender que o vilão veio do espaço. Eu vejo isso como uma possível piada dos criadores sobre a mudança drástica e forçada do Wonder Boy original, onde o tema tribal é jogado pra debaixo do tapete como se nada tivesse acontecido. Ou pode ser apenas uma viagem total mesmo, o que era comum nos finais de arcades da SEGA (vide Altered Beast, Golden Axe).




Sobre o PORT pra Master System:


Confesso que quando soube que o original era um arcade, sempre achei que se tratasse de um jogo quase todo alterado em sua versão console.
Mas por incrível que pareça, o nosso conhecido port é bastante fiel ao original, com apenas algumas alterações mínimas nas fases, e alguns inimigos ausentes. Mas em contrapeso conta com alguns chefes exclusivos. No Master o sprite já começa com uma armadura marrom, e somente vai mudando de cor a partir daí




A presença de um inventário na tela de pause ajuda a livrar a tela do excesso de informação o que é muito bem vindo

A Medusa é um dos chefes exclusivos da versão caseira

Numa interessante adaptação, Sphinx pergunta que jogo de Master System ele andou jogando ultimamente (R.: Missile Defense)



Como joguei as 2 versões, tirei algumas imagens semelhantes enquanto ia lembrando:









E o famoso hack oficial tupiniquim?



Apesar de o jogo original pra Master ter sido lançado 2 anos antes, foi nos idos de 91 com o lançamento deste hack da Tec Toy que a maioria dos brasileiros teve contato com o jogo, já no finzinho da geração 8 bits.
A versão alterada é praticamente a mesma da original. Apenas foi alterado o sprite de Tom-Tom colocando a Mônica, que por sinal não ficou muito boa.

A história e os diálogos foram alterados, para tentar encaixar o vilão dos quadrinhos Capitão Feio como antagonista, mas ficou nitidamente forçado.

Segundo a historia, o Capitão Feio invadiu a Terra dos Monstros e quer tornar tudo sujo e poluído, contando com a ajuda de seu braço direito o Dragão Cospe Fogo. Mas como assim braço direito de um Dragão?


Outra coisa bem nada a ver é que nenhum cenário, nada tem a ver com o Capitão Feio, já que não existe sujeira ou nada nem parecido no jogo. Eu quando jogava, na inocência achava que a última fase seria num lixão, ou que a parte poluída ainda viria, mas os castelos apareciam cada vez mais limpos. No fim das contas o ápice da decepção foi ver que o vilão só aparece mesmo na tela de abertura, e o final diz de maneira vergonhosa que ele fugiu.


Pior que isso só mesmo a adaptação das armas, onde a espada vira o Sansão, famoso coelho de pelucia da Mônica, as "armaduras" são usadas, mas inexistentes no sprite já que ela usa um vestido sempre.

As armas auxiliares como a bola de fogo, bomba, raio e tornado viram: Detergente (o pior de todos), raio de limpeza e coisas do tipo, mais viajado impossível.

O jogo tenta realmente passar a ideia de que os monstros são sujos, que serão derrotados se ficarem limpos, e que os ataques dos inimigos vão sujar a Mônica, que perde o jogo se virar um monstro sujo.


A Tec Toy toma liberdade de alterar nomes de chefes, deixando tudo sem sentido. Se o chefe original "Sphinx", busca inspiração na esfinge mitológica, que te deixa passar caso acerte a charada, na versão brasileira ele vira o nada a ver Duque Armadura. O lendário monstro marinho Kraken vira "O Coisa".


Me lembro que em algum dos gibis na época (Mônica numero 64, 1992) foi lançada uma história que é uma adaptação do enredo do jogo, eu tinha este gibi (e devo ter ainda). Com o titulo de "Monica contra o terrível exército do Capitão Feio", a historia tenta contar de uma maneira simplificada como foi essa aventura da personagem.

No inicio da história a Mônica aparece jogando um Master System. Mais a frenta na história, aparece o Capitão Feio conversando com alguns dos chefes e monstros do jogo.

Considerações finais

Eu mesmo me peguei de surpresa escrevendo sobre "Wonder Boy in Monster Land" pra inaugurar esse blog, que já estava na gaveta ha uns bons meses e realmente não tinha nem previsão ter uma primeira postagem. Simplesmente foi uma coisa de impulso natural, joguei os 2 jogos e não quis perder a carga de informação (e empolgação) que adquiri no dia e aproveitei o embalo.

Sobre o jogo em si não tem muito o que falar, independente da versão escolhida é diversão garantida. Uma jogabilidade boa pra um jogo tão antigo, um bom desafio que não envelheceu nada com o passar do anos. Tirei minhas dúvidas em relação à versão arcade, e vi que o port caseiro para o console de 8 bits da SEGA fez bonito, mantendo praticamente a mesma jogabilidade e principalmente a diversão intacta. O jogo consegue tirar o melhor proveito do gráfico e som daquela geração. Seu estilo dinâmico e sem muito enrolo, fruto de suas raízes no arcade o fazem ter um fator replay imenso, tanto que joguei as 3 versões até o fim sem problemas. Sem dúvida um jogo que figura entre os top 10 do console e é um item que não pode faltar em um bom acervo. A versão arcade inédita por aqui, ainda é um pouco melhor, mas de fato não combina muito bem com uma proposta de um arcade, se bem que nos anos 80 o que mais tinha eram jogos ousados nesse ramo.

Quem jogou muito na época como eu vai ter vontade certamente de conferir a versão original, ou ao menos matar a saudade do port, e já deve estar com os dedos coçando pra dar uns bons golpes de espada (ou coelho!) em uns monstros por ai, vai fundo que não irá se arrepender!

Um abraço e até a próxima!






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