segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Golden Axe

Por Andre-Spike

A tela de título com kanjis personalizados é duca

Olá amigos como estão? Estou de volta mais rápido do que esperava, acabei me estendendo em relembrar por aqui alguns clássicos arcades da SEGA, e me peguei todo empolgado jogando um dos primeiros beat em ups e também um dos mais marcantes de todos: Golden Axe!

O final da década de 80 foi o estouro da manada de jogos desse estilo, onde um após o outro iam sendo lançados e sempre fazendo muito sucesso pelos arcades afora, naquela época andar pra frente descendo a porrada era a nata. Golden Axe em 89 foi a estréia da SEGA no ramo e não poderia ter sido de uma forma melhor. Do mesmo criador de Altered Beast, Makoto Ushida, o jogo vem trazendo algumas de suas caracteristicas de criação que são um foco mais realista e violento, principalmente pelas dublagens usadas. Eu pessoalmente cheguei a pegar alguma coisa de Golden Axe pelos arcades, e lembro que fiquei impressionado com as cenas com sangue assim como os gritos dos personagens.


Golden Axe traz para o estilo uma temática até então inédita, um cenário medieval com bárbaros, amazonas, e criaturas míticas. Um cenário fantástico e amplo, que dá margem pra imaginação fluir das mais diversas maneiras.

Conan, o bárbaro retratado na arte inconfundível de Frank Frazetta

O estilo de arte no jogo, assim como o design dos personagens deixa clara a influencia de "Conan, o bárbaro", personagem criado por Robert E. Howard perpetuado em livros, quadrinhos, e no famoso filme estrelado por Arnold Schwarzenegger até então. Conan é um guerreiro habilidoso e impiedoso, em suas histórias ele se defrontava com as mais diversas ameaças, sendo outros guerreiros, feiticeiros ou criaturas. Mas o mais importante de tudo, quase sempre acompanhado de lindas mulheres seminuas. Golden Axe bebe de toda essa fonte, apesar de que infelizmente a única mulher linda e seminua é a Tyris, mas já esta de bom tamanho.


Hoje Golden Axe pode parece um tanto precário, mas na época foi um jogo que trouxe muita inovação para o estilo. Tem uma ótima jogabilidade, apresentando a corrida ele tira toda aquela lentidão presente nos primeiros beat 'em ups, assim como os ataques de corrida que são golpes rápidos e seguros e que desde então já se tornaram um dos mais úteis neste tipo de jogo. Ele também apresenta diferentes finalizações de combo, assim como 2 tipos de ataque aéreo. Isso sem contar as famosas magias que se tornaram marca registrada da série, na época deixando a molecada de boca aberta com os belos efeitos visuais.


A história do jogo é simples e direta, onde o vilão Death Adder e seu exército invadem o reino de Yuria fazendo o rei e sua filha reféns e tomando o seu lugar como governante, assim como tomando posse do lendário Golden Axe.


O jogador pode escolher entre 3 heróis distintos, que durante a invasão de Death Adder tiveram alguns de seus parente mortos e buscam vingança, assim como também querem devolver o trono ao seu dono. A tela de seleção é bem interessante onde os 3 personagens ficam expostos na mão de um esqueleto. Provavelmente ia ficar melhor ainda se o mesmo não fosse azul. Nesse ponto tem uma curiosidade: na versão japonesa o texto "select player" fica pingando sangue ficando bem mais violento.

Ax Battler: O bárbaro


Com um nome bem estranho, Ax tem o papel de protagonista do jogo. É o bárbaro padrão, de sunguinha e tudo mais, como mandava o figurinho nos anos 80. Talvez para torná-lo mais evidente no meio da tela, eis que surge um azul bem vivo na sua paleta de cores o que fica bem destoante do resto do jogo. Dentre todos os clones de Conan existentes por aí, é justamente essa cor azul que faz ser possível identificá-lo. É o personagem meio termo no jogo, é equilibrado entre velocidade, força e magia. Sua magia conta com o elemento terra e provoca explosões e terremotos na tela. E sua magia de último nível uma enorme explosão em forma de cogumelo atômico invade a tela jogando pedras pra todo lado. Era o menos escolhido de todos, provavelmente pelo seu ataque de corrida, que era uma ombrada bastante vulnerável, e também por ser o mais sem graça mesmo.





Tyris Flare: A amazona
Pra quem já leu Conan alguma vez, sabe aquela mulher com corpo escultural, usando somente um bikini que normalmente acompanhavam o herói? Esse é o papel de Tyris aqui. Uma amazona que estranhamente acha coerente ir para um campo de batalha somente usando trajes tão íntimos. Sentido algum isso nunca teve não é verdade, mas é verdade também que isso pouco importa, tinha era que ter mais personagens assim. Por sinal bem que as inimigas do jogo também poderiam estar só de bikini :D Tyris possue semelhança com a personagem do universo Conan, Red Sonja, onde a bela amazona fatiava seus inimigos usando apenas um bikini prateado.


O ponto forte dela são a velocidade e a magia, sendo essa ultima o principal motivo dela ser a mais escolhida. Outro ponto forte nela é seu ataque na corrida, que apesar de fraco é o mais seguro dos 3, onde uma rápida voadora atinge o oponente. No fim das contas, o dano e o alcance dela e de Ax Battler são praticamente os mesmos, e essas vantagens dela a colocam na frente. Ela é a que mais pode acumular pontos de magia, chegando a um nivel bem mais forte que os outros 2. Sua magia é baseada no fogo, e como tem mais niveis diferentes tem mais tipos de efeitos diferentes também. Pode invocar desde passaros de fogo, fantasmas, lava, como a mais famosa magia de jogo onde um CAVALESCO dragão varre a tela com uma baforada infernal, que era por sinal o ápice da diversão jogando Golden Axe.



Gilius Thunderhead: O anão
Para fechar o trio temos Gilius, um invocado anão empunhando um enorme machado dourado. Arma esta que veio pra causar uma enorme confusão se seria esse o tal Golden Axe, que obviamente não era. Gilius como todo anão, é baseado na mitologia nórdica, e facilmente poderia ter saído de histórias de Tolkien. Apesar de ter o ataque mais lento do jogo, é o que tem maior alcance e força. Sua magia é a mais fraca, baseada em raios quem descarregam em cima dos inimigos.



A jornada começa onde um soldado todo já nas últimas pede ajuda aos heróis. Os gráficos de Golden Axe apesar de não serem excelentes, mas também não deixam a desejar, apesar de a paleta de cores ser um pouco repetitiva. O jogo tenta criar um efeito de mudança no decorrer da fase, esta primeira por exemplo começa com neblina, depois fica com o tempo claro, e no final da fase começa a entardecer. Um outro ponto positivo é que diferente da maioria dos jogos os corpos dos inimigos mortos ficam no chão.




À essa altura do jogo você já deve ter percebido que as vozes digitalizadas dos inimigos morrendo são bem dramáticas e passam um desespero quase verídico. Pois saiba que Makoto Ushida se declarou um grande fã de filmes de ação na época, inclusive o filme Conan sendo sua maior inspiração (não diga!). Mas além disso o criador do jogo com certeza era muito fã também do primeiro Rambo, pois algumas dessas vozes são retiradas dos 2 filmes.


 A voz do homem gemendo enquanto apanha, que aparece quando um inimigo bate no civil inocente é retirada da cena em "Rambo: Programado para Matar" em que um vilão cai do helicóptero. Assim como uma das vozes quando um inimigo morre.

E a outra voz de morte foi retirada do filme "Conan", em uma cena em que um dos personagens é empalado por uma armadilha.



Falando em som, a música do jogo também pra mim é um dos pontos altos. O compositor Tohru Nakabayashi consegue passar nas músicas uma sonoridade que se encaixa perfeitamente no ambiente proposto, poderia muito bem figurar num filme como "Conan" por exemplo. Na primeira fase "Wilderness" é mesmo como o início empolgante de uma jornada, "Turtle Village 2" soa como uma terrível emboscada, enquanto "Battle Field" renasce o espírito guerreiro já nos tensos momentos finais.

Excelente versão de "Battle Field" pela banda brasileira Megadriver, vale a pena relembrar

Já os efeitos sonoros sempre os achei muito estranhos, os sons nunca que parecem golpes de espada, estão mais pra sons de alguem porrando um cabo de vassoura numa pedra.


O jogo tenta dar uma continuidade na narrativa entre as fases o que fica com um bom resultado. Por exemplo o bonus round, onde pequenos ladrões roubam potes de magia, se passa sempre à noite em um acampamento montado no mesmo lugar onde os chefes foi derrotado, e a fase seguinte também começa sempre no mesmo local com o dia claro.


Interessante também é que sempre no intervalo entre um estágio e outro, aparece um mapa onde os heróis descrevem quais são os planos e qual caminho irão traçar.

Ao invés de ficar somente em locações triviais como vilas e cidades, os designers de cenário e roteiristas foram além indo buscar inspiração em animais míticos como uma tartaruga marinha gigante, tão gigante a ponto de ter uma vila e pessoas morando em cima do seu casco, a lenda da "tartaruga ilha".


Uma outra característica da série são as montarias, que auxiliam e muito o jogador. No caso deste primeiro jogo ajudam até demais, se o jogador conseguir mante-las o jogo fica muito facil. Aqui se tem 2 animais que servem pra esse propósito, um pequeno dragão que tem 2 variações (azul e vermelho) sendo que o primeiro ataca de perto e o segundo melhor ainda cospe uma bola de fogo a longa distância. E a montaria mais precária é a mais original, se trata do famoso monstro "Chickenleg" que estreou no Altered Beast, marcando presença em mais um jogo de Makoto Ushida.


Após sair da tartaruga, a narrativa mostra uma visão coerente que até dá uma maior credibilidade no enredo. É um tipo de ideia que ocorreria em uma historia em que apenas poucos herois lutam contra um exército, não é todo jogo que tem essa preocupação. Como o caminho pela entrada principal esta muito bloqueado pelos inimigos, uma rota alternativa é usada no intuito de um ataque surpresa.


Um pouco mais a frente, já da pra perceber que estamos subindo em mais um animal gigante, o que parece ser uma ave, neste caso mais a frente se vê que era uma águia. O cenário ainda tenta demonstrar que o grande animal está em vôo com as nuvens passando rapidamente ao fundo e por cima da tela.

 

Nesta parte específica do jogo onde começam a aparecer vários inimigos esqueletos, é que instantaneamente vem a cabeça a famosa cena do filme baseado na mitologia grega "Jasão e os Argonautas", onde o herói enfrenta um exército de esqueletos animados em stop-motion, armados de forma idêntica ao jogo, cena esta que com certeza serviu de influência pra esse conceito em diversos jogos assim como pode ter ocorrido em Golden Axe.


No inicio da fase seguinte se vê a cabeça da ave do alto de uma altura imensa, sobre uma pequena ponte ao estilo "The Pit" (MK), maior emoção jogar os inimigos de lá. A única coisa ruim é que por mais se tente relevar, o cenário anterior nunca pareceu estar sobre uma ave gigante. É como se ela tivesse uma placa de pedra nas costas o que fica bem estranho.


Enfim esse era o grande plano, um ataque surpresa voando diretamente à torre mais alta do castelo. Já estamos proximos da sala do ultimo chefe e apesar de alguns inimigos mais dificeis como os cavaleiros vermelhos, se você conseguir segurar a montaria não vai ter problema algum.


Chegando à sala do Death Adder, se tem uma visão bizarra do corpo do vilão se formando a partir de corpos no chão e serpentes, e que depois de formado joga cabeças pra todos os lados, repugnante mas... perfeito! É interessante também ele se formar de cobras, uma vez que "Death Adder" é um dos nomes que é conhecida a cobra da especie "Agkistrodon contortrix" nos EUA (conhecida como cabeça de cobre).


A batalha final começa, o rei e a princesa estão pendurados ao fundo. É um bom momento pra usar aquela magia toda acumulada que você guardou o jogo inteiro. Não só porque foi pão duro, mas porque não tem mesmo necessidade. Esse é um dos principais defeitos do jogo, é muito fácil, e principalmene muito curto! O jogo todo não dura mais do que 15 minutos, chega a ser um pouco revoltante, não é a toa que na versão caseira foi adicionado uma fase extra. Mas os donos de arcade deviam adorar, assim como com certeza odiaram "Cadillacs and Dinosaurs" que é praticamente sem fim.


Mas voltando ao Death Adder, o design dele é bruto e seu elmo lembra o do vilão do universo Conan Thulsa Doom. Assim como no design geral lembra o sinistro personagem Death Dealer, da incrivel obra de Frank Frazetta. O design de seu machado é semelhante, e tem "death" no nome.


Mas nada se compara à sua morte quando derrotado, após levar o último golpe o enorme machado Golden Axe voa em sua direção e cai cravado em seu peito com direito a litros de sangue jorrando.




E quando você começa mesmo a entrar no clima do final e... hã? 3 crianças em um fliperama? E os personagens do jogo começam a sair da tela! E começam a correr atrás das crianças na rua?! Ah mais um daqueles finais totalmente ON DRUGS dos arcades da SEGA denovo! Eu definitivamente não consigo nem ao menos definir se acho isso engraçado ou triste.

Ports

Mega Drive


A capa japonesa da versão Mega Drive é especialmente bonita, com um traço realista que lembra a arte de Frazetta e outros artistas que desenharam Conan. Com direito a parte de trás com detalhes da história mostrados em uma visão bem trabalhada.



Apesar de ter sido um dos jogos que mais joguei na vida no meu Mega na época, nunca parei pra comparar com a versão arcade mesmo, que sumiram todos nessa época. Agora jogando as duas versões em seguida, o que dá pra dizer é que o port de Mega Drive é extremamente fiel ao original. Pelo menos a jogabilidade é identica, quase não senti diferença. Mesmo os gráficos obviamente um pouco piores não tem assim uma diferença tão grande, pode-se dizer que é um port perfeito dentro das limitações do console. A violencia foi atenuada, sem sangue saindo de Death Adder ou ele se formando de corpos.


É engraçado ver que desta vez o port é mais dificil que o original. Aparecem mais inimigos para lutar, e o jogo ainda conta com um trecho a mais no final. Por outro lado algumas fases ficaram um pouco menores, principalmente no inicio delas.

Diferente do arcade, neste trecho não tem como saber que isso já é a tartaruga

Sobre os cenários, apesar de muito bem adaptados, alguns deles ficaram meio pobres como quando se sobe na tartaruga, ou na chegada do castelo onde vários elementos do cenário foram cortados.

Na versão arcade o futuro dessa cena era uma espadada certeira e um bloco de energia a menos. No Mega sinta-se a vontade para abusar desse ataque sem problema.

Sobre a dificuldade, ficou mais dificil por um lado, mas mais facil por outro. Na versão original os ataques de corrida são mais vulneraveis a ataques, principalmente de inimigos mais fortes como os cavaleiros ou o Death Adder. No port da pra ficar tranquilamente só atacando desse jeito sem risco algum de levar uma lapada.


A fase extra foi inserida após derrotar o Death Adder, o próprio cenário foi modificado e ao invés do trono se tem uma porta ao fundo. A princesa indica que a batalha ainda não acabou e possivelmente alguem aguarda ali dentro, o vilão final seria na verdade um reles subordinado?


Temos então uma dungeon extra, uma pena que apesar dos incontáveis inimigos que aguardam ali dentro, os buracos por todos os lados facilitam muito as coisas, dá pra jogar um por um na escuridão sem ter que perder muito tempo.


Um coisa meio estranha é que nesse trecho final, os designers do estágio parece que esqueceram que o local é dentro do castelo do rei, e não do vilão. Além das estátuas de monstros, ao chegarmos na real sala do mestre um novo Death Adder com outra paleta de cor espera sentado em um trono estilizado em puro mal.


Esse novo chefão é um desafio bem maior, os esqueletos que o acompanham são bem mais resistentes, e agora ele usa magias como as do heróis, ele tem até mesmo a sua versão pallet swap da esculachante magia mais forte que é acionada toda vez que ele te derruba.


Após ser derrotado a vesão Mega traz um final diferente, onde mostra a ficha técnica de todos os personagens do jogo.


Depois dessa parte aparece uma cena tosca em que Gilius joga letras para o inimigo que rebate e forma os créditos. Eu sabia que eu não deveria reclamar muito daquele final da versão arcade já que essa é ainda pior.

Master System



Eu em algum momento tentando relembrar, cheguei até a pensar que o port de Master era um pouco melhor. Os gráficos são até ok, os sprites ficaram razoáveis pra um console de 8 bits, são ainda grandes e mantiveram detalhes, principalmente os vendo parados como nas imagens.



Agora pra jogar... que sofrimento. Ver o jogo em movimento é outra coisa, a movimentação é terrível, parece que o jogo está quadro a quadro. A jogabilidade foi toda perdida, o personagem simplesmente não vira, não bate, a resposta é lenta. Correr e bater é uma missão quase impossivel. Pular e bater piorou, isso quando não aciona a magia que aqui é apertando os 2. Sinceramente não dá pra jogar, nunca recomendaria esse jogo pra algum dono de Master na época. Se é pra ter um Golden Axe desses é melhor jogar outros bons jogos de Master.


Nesse port pelas limitações do console, você só pode escolher Ax Battler, que aqui por algum motivo é chamado de Tarik. A escolha fica por conta das magias dos 3 personagens, obviamente é melhor escolher a mais forte, chega a nem ter lógica.


Pra não dizer que o port não tem nada de bom, ele foi o único que trouxe um final realmente decente pra série. A história aqui tem o foco muito mais voltado pra posse do Golden Axe, e o final é o único que se preocupa em mencionar o roubo do machado, e enfatiza bastante o que aconteceu com Tarik após possui-lo.


Engraçado que as imagens de Tarik no final lembram muito mesmo Schwarzenegger em no filme Conan. Tanto na fisionomia, quanto no figurinho que é idêntico ao usado quando Conan também se torna rei no filme.



Agora me diga, o que custa fazer um final assim? Umas imagens legais e um texto de 5 linhas explicando qualquer coisa que aconteceu depois. Uma coisa simples mas que dão muito mais riqueza ao jogo e satisfação por tê-lo terminado.

Considerações finais

Golden Axe já tem o título de um clássico eterno, pega até mal falar mal deste jogo que marcou uma geração e trouxe elementos novos e importantes pra esse gênero que na época era ainda muito promissor. Mesmo o jogando hoje, o jogo não envelheceu mal, sua jogabilidade é rápida e flui muito bem pra um jogo tão antigo. Eu particularmente o acho bem mais divertido do que os beat 'em ups que foram lançados naquele ano. A versão arcade obviamente se mostra superior, mas o port de Mega Drive lançado no mesmo ano se segura muito bem fazendo um port além de fiel, com mais alguns extras já que o original é muito curto, provavelmente um dos pontos mas criticados do jogo. A versão Master que também foi lançada no mesmo ano, já é aquela questão: Pra quem não teve contato nenhum com as outras versões, e estava naquela empolgação da novidade pode até ser que o jogo passe batido e renda alguma diversão, mas se conheceu o jogo tanto no arcade quanto Mega não vale a pena pois você vai esperar uma coisa e não vai ter algo nem próximo disso.

Agradeço à quem leu até aqui e relembrou comigo, e encontro vocês no próximo jogo desenterrado.

E se por acaso você achar que não nenhum outro motivo pra gostar de Golden Axe (e for um nintendista lazarento :D) lembre-se que ao menos este é o espírito:


















Eles não podem estar errados! Até a próxima!